Flash Mob
Não consigo resistir a este fenómeno dos dias
de hoje. Simplesmente ADORO estes aglomerados de malta em sintonia (acho que
acabei de criar a minha própria definição de Flash Mob…)
Infelizmente, não escrevo por ter sido apanhada
no meio de um (um dia ainda hei-de ter esse gozo…!) mas apenas porque revi um
dos primeiros a que alguma vez assisti (via Internet, óbvio!) e voltei a vibrar
como se nunca o tivesse visto. Se bem feito, é mesmo contagiante… É
impressionante!
Não é difícil entender porque gosto assim tanto
destes acontecimentos. Ora vejamos: adoro uma boa surpresa (mesmo!); fascina-me
a multidão organizada, isto é, ver pessoas reunidas por uma causa comum; a
música é parte fundamental da minha vida (e se puder incluir uns passinhos de
dança, tanto melhor!); por fim, gosto de apreciar a reacção de terceiros a tudo
isto.
A verdade é que os nossos dias às vezes
conseguem ser tão iguais uns aos outros que até aborrece. Agora imaginem que, a
caminho do trabalho, numa qualquer gigantesca estação de comboio, onde as
pessoas correm (ou se atropelam!) para baixo e para cima, sem sequer se
olharem, são surpreendidos por um fenómeno destes… Haverá maneira mais
inusitada, divertida, inspirada (emotiva até…) de começar o dia? Não me parece…
Tudo é espectacular: a ideia, a organização
(que não deve ser fácil, sobretudo naqueles casos que envolvem muita gente), o
resultado e, sobretudo, o feedback de
quem é apanhado desprevenido no momento. Uns limitam-se a manter-se à margem,
como meros observadores, outros sacam logo dos telemóveis e/ou máquinas
fotográficas para registar o momento e outros ainda entram imediata e
alegremente no espírito, procurando acompanhar. Gosto especialmente destes
últimos pois acho que seria exactamente isso que faria (depois de já ter tirado
umas fotos, admito!)
(Bolas, quanto mais penso nisto mais desejava
ser apanhada completamente de surpresa numa situação destas, assim, à grande!)
Sofia Cardoso
28 de Janeiro de 2011
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