Balanços
Aproximando-se a passos largos o final de 2014, desata tudo a fazer balanços. Ora aí está coisa com que eu não perco muito tempo. Não gosto de balanços nem de balanças. Se aqueles pesam os acontecimentos, estas pesam os alimentos e eu gosto mesmo é de viver os acontecimentos e de desfrutar dos alimentos. Já nas balanças que pesam pessoas, então, nem recaem os meus pensamentos…! Fazer balanços pressupõe estarmos a terminar uma fase para começar outra e no fundo para quantos assim o é, efetivamente? Dia um de janeiro, continuarei na mesma casa, viverei com a mesma família, contarei com os mesmos amigos, trabalharei na mesma instituição, terei os mesmos sonhos e, decididamente, continuarei a ignorar as balanças! As mudanças estarão sempre à nossa frente, à espera. Não percamos tempo a viver para trás, não as façamos esperar. Interessa ir vivendo, absorvendo, gozando, aprendendo… Cada dia da nossa vida é único, irrepetível e o que fica para trás, para trás ficou. Uma vez passado,