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A mostrar mensagens de novembro, 2015

Tia uma vez, tia para sempre!

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Existem ex-mulheres, ex-maridos e, pasme-se, desde 2008, existem também, ex-sogros e ex-cunhados. Na verdade, antigamente, legalmente falando, os laços de afinidade não se perdiam com o divórcio. Pois parece que atualmente só não se perdem por morte de um dos cônjuges, pelo que, havendo divórcio, há efetivamente “ex-tudo”. Diz-se, justificando a alteração jurídica, que antes ocorriam situações caricatas porque as pessoas podiam voltar a casar e passar a ter várias/os sogras/os. Sim? Então e os sobrinhos, sobretudo quando crianças, filhos dos ditos  ex-cunhados?! São, à luz da lei atual, despromovidos a ex-sobrinhos? Adoro a (in)congruência legal!... Mais do que caricato, é emocionalmente ridículo, ou mesmo cruel. O casamento é (ou devia ser…) um laço dado e cortado por duas pessoas, apenas. Códigos e leis à parte, existe, sim, algo muito superior a qualquer discussão jurídica, feita por cérebros e resolvida depois friamente no papel: um coração, feito de sentimentos gravados

Amachucado?

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Pega numa folha de papel. Lisa, imaculada, perfeita. Agora amachuca-a (nem é preciso muito) e volta a abri-la. Consegues deixá-la exatamente como era? Claro que não…! Também assim, se pegares numa peça de roupa delicada, uma linda e macia camisola de pura lã, por exemplo, e a colocares na máquina de lavar, numa temperatura mais elevada do que deverias e, como se não bastasse, ainda caíres na estupidez de a centrifugar como se não houvesse amanhã, quando a tirares da máquina, talvez encontres uma tesa camisola, tamanho de criança… Estamos a falar de coisas e estas podem, verdadeiramente, mudar a sua natureza quando maltratadas. Então… E as pessoas? Podem ser amachucadas, encolhidas (magoadas, basicamente) e irremediavelmente alteradas, corrompidas? Acredito que não. Não na sua essência. E porquê? Simplesmente porque as pessoas têm duas capacidades essenciais que faltam às meras coisas: o poder de decisão e a inteligência. É certo que têm, igualmente, uma terceira: a memória, qu
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STOP

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Sábado… …Para variar. Rodeada de almofadas, Sem hora para acordar, Sem pressa ou pressão Para me despachar. Pegar no carro, Sair para passear. Abrir um livro A ouvir o mar. Escrever umas linhas Sem pensar. Deixar o dia fluir E o relógio ignorar. Estar sozinha, Não precisar de falar. Sentar-me na areia E o pôr-do-sol admirar. Regressar à base, Inventar o jantar. Um chocolate  A rematar. Voltar ao livro, Páginas devorar. Pura e simplesmente, Permitir-me parar. Sofia Cardoso 07 de novembro de 2015