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A mostrar mensagens de julho, 2016

RE-LA-TI-VI-ZAR

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Escrever o meu livro implicou um exercício permanente de pensamento positivo, sob um olhar atento a tudo o que vi e vivi diariamente. Essa perspetiva da realidade, motivadora de uma forma muito particular de ser e de estar, criou em mim um hábito que tão cedo não me largará. De modo que, todos os dias, quando algo me inspira, me marca, me alegra, sou imediatamente impelida a reconhecer que esse pormenor fez o meu dia, embora já não escreva diariamente. Esta manhã vivi um momento especial. Daqueles bem simples que nos enchem o coração e que põem num canto qualquer preocupação. Nem toda a gente tem a capacidade de lidar com a diferença, de enfrentar a provação. Eu admiro muito quem o faz e demonstra que se entrega totalmente de alma e coração. Nós em família na praia, primos saudáveis e felizes a brincar juntos, lado a lado com crianças a quem a vida não deu a mesma liberdade. Vieste ter comigo para me cumprimentar com a “tua” menina ao colo e comoveste-me mesmo… Felizmente es

PORTUGAL!!!

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24h depois, a serenidade. Há doze anos que tinha entalada esta felicidade. E acreditei mesmo que era desta. Não desanimei, nem censurei a Seleção após a sua primeira exibição. Não questionei, nem me lamentei. Não tenho jeito para “Velha do Restelo”. Sou de convicções, de “feelings”, de firmes posições. Em 2004, a derrota ficou-me atravessada e gravou-me na memória a imagem de mim mesma, no chão, ajoelhada, incrédula e frustrada, só superada pelas lágrimas do Ronaldo e pela sensação geral de uma Nação desolada. Nunca tínhamos estado tão perto e faltou-nos mesmo só um bocadinho assim… E em casa, num ano que elevou a motivação e o orgulho nacional a um nível nunca visto. Certo é que, desde então, a esperança se renova a cada quatro anos, a bandeira regressa à janela e o meu velhinho cachecol renova a sua função. Este ano, talvez porque estou numa fase de regeneração interior, senti uma confiança diferente, desde o primeiro dia. Nunca duvidei e torci sempre com o mesmo entu
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Deus quis, eu sonhei, a obra nasceu…! É com enorme alegria e gratidão que partilho convosco o meu sonho tornado realidade: Este livro resulta de um ano de muito trabalho interior, de uma entrega diária, sentida, por vezes difícil… Espelho do que a minha vida tem de mais simples e, por isso, mais importante: pessoas e momentos. O desafio agora é reconhecerem-se neles… Muito obrigada a todos (muitos de vós…) quantos me serviram de inspiração em cada pormenor e à Capital Books que me conduziu tão bem até aqui. Sofia Cardoso 05 de julho de 2016
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Até sempre...!

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Depois de um dia como o de ontem, fico sempre num reboliço interior. E o que faço para sossegar? Escrevo, naturalmente. Voltei àquela casa, a convite, supostamente apenas por seis meses, seis anos depois da primeira experiência por lá. Fiquei cinco anos… Cinco anos muito cheios, muito emotivos, onde houve de tudo um pouco: riso, choro, união, desilusão… Onde fiz um pouco de tudo: fui apoio das colegas e seus alunos, prestei alguns serviços administrativos pontuais, vigiei recreios, dei aulas de Expressão Plástica, fui revisora, jornalista, conselheira, cenógrafa… Onde recebi de tudo: carinho, compreensão, amizade, chamadas de atenção, elogios e uma ou outra lição. Nem sempre foi fácil ou mesmo gratificante porque é complicado o meio da educação. Sempre disse aos meus alunos que os tratava como meus filhos. Ora, se nem sempre é simples ser mãe das minhas próprias filhas, em quem invisto tudo, dia após dia, e mesmo assim enfrento obstáculos e sou constantemente testada, mais d