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A mostrar mensagens de agosto, 2016

40, a sério?!?!

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Era uma vez uma miúda que adotou o melhor amigo do irmão… A mesma miúda que entrou na tua vida há cerca de 26 anos e que se instalou no melhor lugar que encontrou. O mesmo lugar privilegiado que daí até hoje lhe tem permitido partilhar mil e uma experiências contigo. As mesmas experiências que nos fizeram crescer juntos, da pré-adolescência até à idade adulta. Um crescimento feito de histórias com episódios intercalados de drama e comédia. Drama e comédia que sempre tão bem soubeste partilhar porque a tua disponibilidade não tem limites e, sempre presente, conseguiste estar. Uma presença que nunca conheceu distâncias porque de Sintra ao Algarve, passando maioritariamente por Lisboa, nunca deixámos de nos apoiar. Um apoio incondicional de quem corre lado a lado, não para ganhar, mas pelo simples prazer da corrida partilhar. Uma partilha que soma muito mais do que corridas. Soma emoções, lições e (vá lá, tenho que dizer…) umas belíssimas refeições, a pret

(Sobre)viver no Algarve em agosto

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É sabido e inegável que o Algarve é uma confusão em agosto. Só que para muitos é também difícil ou impossível sair dele, uma vez que aí residem e trabalham. Entendo, na pele, o que isso implica e, para não me limitar a queixar-me como toda a gente, arranjei os meus próprios escapes. Assim, o maior e mais simples segredo é: se não os podemos vencer… Evitemo-los! Comecemos, então, pelas necessidades elementares: comer e dormir. Para ter a casa provida de tudo o que precisamos, o melhor é fazer umas compras alargadas, qual formiga em versão verão, e encher a despensa. Nesse sentido, obviamente temos que enfrentar aquela temível fera que nesta altura engole dezenas de pessoas de uma só vez, mais conhecida por supermercado (ou se for mesmo um monstro, hipermercado). O meu conselho: hora de abertura (ao sábado, se o horário de trabalho não o permitir durante a semana). Depois, temos a questão do conseguir dormir. Se morarmos num local especialmente concorrido e propenso a barulho

Cartas... Que saudades!

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A tecnologia suplantada pela saudade da tradição… Depois de receber uma vídeo chamada, fui rapidamente levada a bons velhos tempos, onde se escrevia à mão e não se teclava. E a evolução dos tempos tem coisas mesmo curiosas. Eu, que hoje em dia sou completamente avessa a fazer amigos pela internet e não aceito ninguém como amigo no Facebook que não conheça de facto, fiz um amigo há mais de 20 anos e um perfeito desconhecido na altura, através de uma cadeia de cartas – uma espécie de rede social à moda antiga que já nem sei como começava mas que fazia jovens de todo o país trocarem postais. Com esta recordação que data de 1994 (!), veio-me uma imensa saudade das cartas e postais que tanto escrevi e tanto recebi, de amigos e familiares, nos tempos em que o telemóvel nem era um sonho, quanto mais uma necessidade e o computador ainda não era uma social realidade. Sempre gostei de escrever, de comunicar, de estar em contacto com as pessoas. E se agora é tudo imediato e por um lado s