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A mostrar mensagens de outubro, 2017

Saudade

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Pensa em ti (Muito…) Todos os dias. E todos os dias (Muitas vezes) Se pergunta porquê. Teimosia, Desejo, Sonho, Idealização, Ousadia… Finge não pensar. De nada lhe serve. Nem fingir, Nem pensar. Há qualquer coisa, Sente que há, Inexplicável, Incontrolável, Impossível De ignorar. Mas o quê E para quê, Se não te ouve, Nem vê, Sequer te lê Ou te pode abraçar. E como lamenta… Porque a saudade, Entendida ou não, Partilhada ou solitária, É real, atormenta, Dói estupidamente. Esquece! Grita-lhe, Autoritária, A razão. Não consigo… Murmura-lhe, Humildemente, O coração. Sofia Cardoso 30 de outubro de 2017

Sou eu...

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Sou eu… Aquele que faz parte de ti desde o início, que te conhece de dentro para fora, que te lê o coração e o traduz por ação ou omissão. Por cá continuo, porque sei que não vives um dia sem mim, simplesmente porque não consegues e sorte, tens tu, de seres assim. Só que há muito que não sou o mesmo, ainda que aos olhos dos outros não pareça, tu sabes bem porquê e eu não te tiro a razão, mas tenho saudades de espelhar a tua alma com a alegria de quem vive por paixão. É muito fácil deixar-me ser visto em qualquer circunstância, mesmo que timidamente, só porque sou quase automático em ti e, na realidade, nunca me senti perdido. Mas o meu verdadeiro brilho anda desaparecido. Não duvides de que tens sido uma corajosa. Já eu, não sei se estou mais para arma secreta ou para escudo protetor, nas batalhas que tens enfrentado. Não quero cobrar-te o que de ti não depende. Só quero que saibas que não desisti. Porque sei que vai chegar o dia em que voltarei a brilhar, de felicidade ge

Subconsciente

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O nosso subconsciente é tramado... Adormeci na firme convicção de ter posto um ponto final em delírios solitários do coração e tive um sonho cuja intensidade só pedia pontos de exclamação, daqueles que põe fim a frases que não exprimem propriamente espanto mas verdadeira emoção, com um toque de surpresa ou mesmo de medo, no melhor e mais arrebatador dos sentidos. Arrebatador... Sim, é isso mesmo. Não sei de onde veio esta avalanche de imagens de acelerar a respiração, que ganhou vida sequencial no meu cérebro enquanto dormia, de forma a fazer-me acordar com a sensação de ter corrido a maratona contigo. C'um caraças! Tantas vezes que sonho e só acordo com sombras do que vivi que se desvanecem sem ter sequer tempo de as questionar e hoje até os mais ínfimos pormenores ficaram gravados...! [Suspiro] Sábado, seis da manhã, podia e devia estar tranquilamente a descansar mas escrevo... De novo (ou ainda) a pensar estupidamente em ti, sem saber o que fazer ao sonho que não posso

Restart

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Sejamos crescidinhos e falemos de orgulho ou da desnecessidade dele nas nossas (tão curtas) vidas… Nunca fui de tomar as dores alheias. Mesmo sem deixar de proteger os meus, não costumo tirar partidos afetando as minhas próprias relações. Em regra, consigo estar entre trincheiras quando a guerra não é minha. A exceção dá-se quando sou atingida no meio dela, intencionalmente, mesmo que só ferida de raspão. Aí, defendo-me como consigo e normalmente, como não gosto de confrontos, bato em retirada, magoada ou mesmo zangada, não como forma cobarde de fuga mas como meio de proteção.   Não sou rancorosa. De resto, quando as situações nem graves são ou os envolvidos não são pessoas decisivas na minha vida, quase esqueço a causa do desentendimento, o que não implica necessariamente tréguas ou reconciliação imediata. Tudo tem o seu tempo e podíamos até nunca mais ter-nos cruzado novamente mas cruzámos e, lá está, porque não sou orgulhosa nem casmurra, dado o profissionalismo (e o resp