Ah Ah Ah Ah! =D
Amo uma boa gargalhada. É daquelas coisas que
me dá mesmo gozo, sobretudo se for daquelas que não consigo controlar, que se
solta sem pedir licença e que não parece ter fim.
Soltar uma dessas, quase ficando sem fôlego,
pode muito bem representar o melhor momento de um dia!
Não estou a falar de uma gargalhada qualquer… Estou
mesmo a referir-me àquelas explosões que me fazem agarrar à barriga e fechar
os olhos, acentuando as rugas de expressão, but who cares?! Estão a ver?
Tenho uma amiga que está a ver de certeza. É a
dona das gargalhadas mais estridentes e contagiantes que conheço. As melhores…!
Quando ela solta uma destas, abre e fecha as
narinas e chora!
Só de a imaginar, já me estou a rir! É tão
engraçado. E era tão especial gargalhar com ela na infância a ponto de soltar
leite pelo nariz ou de ter que fugir a correr para a casa de banho… É que era
mesmo assim!
Não faço ideia do que nos fazia gargalhar a
esse ponto, não me lembro, nem é isso que conta para a recordação ser forte e
bonita, mas não devia ser preciso muito, afinal éramos crianças e crianças bem divertidas!
Se me perguntarem porque é que gargalhei desta
maneira da última vez, já nem sei, pois é, precisamente esse, o poder que uma
gargalhada tem, a sua espontaneidade… Dá cá um gozo…! Parece que por minutos
saímos de nós e pairamos num outro mundo, de fantasia, rodeados de estrelinhas…
Por alguma razão se diz que rir faz bem à
saúde. À minha faz maravilhas, de certeza! Pudesse eu gargalhar assim todos os
dias e viveria até aos cem!
Acontece, porém, que como tudo o que dá
verdadeiro prazer, também uma gargalhada não é gratuita ou trivial. Uma destas,
só se solta perante alguém especial, num momento especial e daí ser sempre
única.
Que sensação espetacular! Ficar-nos a doer as
bochechas, a barriga e faltar-nos o ar…!
E, sim, há muitas outras formas de nos faltar o
ar. Contudo, esta está seguramente no topo da minha lista de sensações a
colecionar!
Sofia Cardoso
18 de novembro de 2014
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