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A mostrar mensagens de janeiro, 2016
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Tempo de Antena

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Últimos cartuchos de mais uma campanha eleitoral. Andava a evitar falar nela. Irritam-me sempre, todas elas, mas reconheço a sua necessidade, importância e inevitabilidade e por isso, cá estou. Sei lá o que diga…! Talvez seja melhor começar por ser sincera e assumir de uma vez que não gosto de política. Nunca gostei. Nunca poderia seguir tal carreira, não tenho perfil, sou demasiado transparente… Acho que o mais me irrita nas campanhas eleitorais (e na política em geral!) é a teatralidade que parecem assumir. O objetivo é cativar a todo o custo. Nem interessa o que as pessoas, que os candidatos tanto param para cumprimentar, possam pensar. De resto, muito poucos serão aqueles que, deparados na rua com os candidatos, dizem o que realmente pensam! Interessa mesmo é cumprimentá-los de forma bem sorridente porque são importantes e a televisão está a filmar! (Nem sempre será assim, clara e felizmente!) E depois também me irrita o tom com que se discursa. Parecem todos uns profetas
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À Vontade...

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Uma das muitas coisas que encontrei de diferente e que estranhei quando me mudei de Lisboa e fui recebida no Algarve foi a proximidade (para não dizer promiscuidade) de tratamento entre as pessoas. No início, achei ingenuamente que ainda parecia uma miúda (com 23 aninhos, não deixava de o ser, de facto) e que talvez fosse por isso que, a qualquer lado que fosse – uma loja, uma pastelaria, um supermercado… – os funcionários me tratassem quase sempre por tu. Parecesse uma miúda ou não, fazia-me imensa confusão. Por uma questão de educação, de respeito. Não era assim que estava habituada a que as coisas funcionassem em sociedade, entre pessoas que não se conhecem, ou que se conhecem formalmente e não se relacionam, sobretudo havendo diferença de idades digna de consideração. Eu mesma já trabalhei atrás de um balcão de uma loja, nos tempos livres, durante a faculdade, e nunca me passou sequer pela cabeça tratar qualquer cliente que lá entrasse por tu. Só que aqui não é bem assim. É

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Muito começa com o número um e a grande vantagem de começar seja o que for é a expectativa do muito que de bom possa estar para vir. Confesso que não gosto nada de previsões e/ou prognósticos, acho que sequer de intenções. São demasiado definitivos, comprometedores mesmo. Além disso, tenho a ideia que na maior parte dos casos, passado algum tempo já ninguém se lembra deles. Ainda assim, tenho consciência que esta é uma tendência generalizada quase inevitável. Aproveitamos sempre a mudança (mesmo que se trate apenas de um algarismo) para querer consertar tudo, a pretexto. É legítimo e aprecio ideias positivas mas quando levadas a sério e se concretizáveis. Seja como for, eu opto por desejos, sonhos, resoluções transformáveis em ações, como objetivo final do pensamento positivo e da vontade de lutar. Contra o absentismo, o cinzentismo, em prol do otimismo, do dinamismo, tendo por armas um coração idealista sempre protegido por um cérebro realista. Sofia Cardoso 01 de jan