Miss you...
Imagino que estejas triste comigo. Magoado, desiludido, talvez até zangado… Estou ausente a maior parte do tempo e, quando estou presente, de ti, bem distante. Não te dou a atenção que mereces, apesar de te adorar e de tanto precisar de estar contigo. E preciso, acredita. Não deves acreditar, eu sei. É mais fácil pensares que me esqueci que existes. Não me esqueci. Simplesmente não tenho mesmo tido tempo, sequer para mim. Sei-te aí, tão carente de mim como eu de ti e passo à tua frente, ocasionalmente, quase ignorando o quanto chamas por mim. É mais fácil, ou menos penoso, digamos assim. A verdade é que a semana voa e mal nos vemos. Chegado o fim-de-semana, a saudade de repousar no teu colo, de ver um filme aconchegada, de adormecer nos teus braços, não é mais forte do que tudo o que me impede de o fazer. Falta-me tempo, sobram-me tarefas e, no entretanto, ambos a sofrer. Tu, calado, impávido e sereno. Eu, cansada, imparável e acelerada. É assim, por enquanto. Talvez