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A mostrar mensagens de outubro, 2015

Miss you...

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Imagino que estejas triste comigo. Magoado, desiludido, talvez até zangado… Estou ausente a maior parte do tempo e, quando estou presente, de ti, bem distante. Não te dou a atenção que mereces, apesar de te adorar e de tanto precisar de estar contigo. E preciso, acredita. Não deves acreditar, eu sei. É mais fácil pensares que me esqueci que existes. Não me esqueci. Simplesmente não tenho mesmo tido tempo, sequer para mim. Sei-te aí, tão carente de mim como eu de ti e passo à tua frente, ocasionalmente, quase ignorando o quanto chamas por mim. É mais fácil, ou menos penoso, digamos assim. A verdade é que a semana voa e mal nos vemos. Chegado o fim-de-semana, a saudade de repousar no teu colo, de ver um filme aconchegada, de adormecer nos teus braços, não é mais forte do que tudo o que me impede de o fazer. Falta-me tempo, sobram-me tarefas e, no entretanto, ambos a sofrer. Tu, calado, impávido e sereno. Eu, cansada, imparável e acelerada.  É assim, por enquanto. Talvez

Há 3 anos...

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Há três anos, perdi o primeiro homem da minha vida. Aquele que mais me mimava, aquele que conscientemente nunca me abandonaria, aquele que me entregou, orgulhoso, feliz e confiante, a quem o faria… Existem muitas formas inesperadas, injustas, penosas de perder alguém de forma definitiva. Já conheci duas delas, ambas diferentemente repentinas mas igualmente injustas. A primeira, por morte. A segunda, por desistência. Acredito, embora doa ainda mais, que quis Deus com a primeira evitar um desgosto ainda maior quando chegasse a segunda. Os últimos três anos têm sido um teste constante às minhas capacidades de resistência, de luta, de resiliência. E esta última semana tem sido vivida nos últimos dois anos com a mesma sensação de espera solitária e impotentemente sufocada da mesma semana vivida há três. Não sei se vai ser assim para sempre mas ainda não consigo desligar das memórias desses oito dias de bomba relógio prestes a explodir, sem sequer ter temporizador à vista para sab

100!!!

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Assim, de repente, É este, o número 100. Um marco num caminho Sempre para a frente Só porque me faz bem Ir sonhando, devagarinho. Sem festa para celebrar, Como a homónima lição, Ainda assim vou festejar Só convosco, de coração. Não coleciono escritos. Letras que saem do peito São aquilo que me move. Tenho os meus favoritos, E, por eles, tarde me deito Se a inspiração não demove. O objetivo é um, apenas: Alcançar outros corações Que se revejam nas cenas De que resultam emoções. Estás aí e até gostas? Não temas revelar O que te faz sentir. Por que não comentas, Se te faz pensar? Far-me-á sorrir… Sofia Cardoso 24 de outubro de 2015 

«Amigos Improváveis»

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Há quem adore animais. Também gosto muito deles e tantos há que nos ensinam muito mais que muita gente mas, verdadeiramente, adoro pessoas. Os animais seguem um padrão de comportamento mais ou menos adequado à espécie a que pertencem, o que os distingue de todos nós, que somos especiais precisamente por sermos tão diferentes uns dos outros. AÍ reside a nossa riqueza. Ontem vi um filme, baseado numa história verídica, que me encantou. Também adoro histórias verídicas porque nos provam tudo o que é possível ser, existir, aprender, conseguir… E nos dão verdadeiras lições de vida… O enredo gira em torno de um emprego que nem era para o ser e de como uma simples relação completamente improvável entre duas pessoas tão distintas transforma duas vidas para sempre. Podemos ser muito do que e de quem nos rodeia, é um facto. No entanto, podemos ser muito mais, se quisermos. Se formos nós próprios, em qualquer circunstância, perante qualquer pessoa, sem preconceitos, máscaras ou subterfúg

Mexe-te!

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Queres? Não esperes. Se esperar for crucial, Não desesperes. Foca-te no essencial. Temes? Não te negues. Se não tentares, Não consegues. Faz o que puderes. Sonhas? Não durmas. Se não acordares, Não concretizas. Hora de te levantares. Procuras? Não desistas. Se não te mexeres, Não encontras. Chega de te esconderes. Acreditas? Não desanimes. Se não lutares, Não chegas lá. Mexe-te, vá! Sofia Cardoso 08 de outubro de 2015 

Pormenores

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Quando sujeitos aos maiores e inesperados embates da vida, temos apenas duas extremas opções: ou nos entregamos ou resistimos com as armas que temos. E quando não temos muito, aprendemos e habituamo-nos a defender-nos com o que estiver mais à mão. E mais à mão, pode estar qualquer coisa. Há tanta frase feita a propósito e tanta gente a saber pregar tão bem que a felicidade está nas pequenas coisas… Mas quantos, verdadeiramente, darão por elas no dia-a-dia e as gozarão? É muito fácil identificá-las, relativamente acessível escrever sobre elas e dificílimo ser feliz através delas. Tenho tentado afincadamente, desde logo porque não vivo de falsas frases feitas atiradas ao ar. Prefiro fazer delas verdadeiras formas de viver com os pés na terra. Para mim, as tais “pequenas coisas” nem sequer são coisas (palavra materialista que vicia logo tudo…) São pormenores (palavra tão simples e tão rica em significado…) Feitos de gestos, de pessoas, de momentos… Um sorriso, um elogio, uma mensag