O som do piano sempre me fascinou. É uma das minhas paixões artísticas por explorar cuja chama se reacendeu na passada noite e me deixou a levitar até agora. Quando me sentei, expetante, só na presença daquele fabuloso piano, já me sentia bem, como se à volta não houvesse mais ninguém. Mas quando ele ganhou vida, esqueci-me de onde estava, de quem sou, para onde vou… Nem o comboio me despertou. O sino bem tentou e aí o sorriso rebentou pela forma bem humorada e inteligente como o aproveitou. Ventava… Todavia, o arrepio que, por várias vezes, me percorreu o corpo todo não era do vento que bem procurou protagonismo em vão, face a tamanho talento. Há “Dias Assim”, carregados de emoções feitas de “Luzes”, refletidas no olhar de quem tudo absorve, por cada poro até à alma. Por diversas vezes, ao longo do espetáculo, desejei ter papel e caneta e pôr tudo, logo ali, por escrito. Como, se não conseguia sequer desviar os olhos? Estática na cadeira, pelas palavras que já me enchi
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